as flores

Ao ouvir e perceber a confusão que havia se formado do lado de fora do quarto, Leonor só pensava no último episódio de uma temporada aleatória de sua série televisiva preferida, onde o marido de uma ex-paciente havia entrado ensandecido no hospital e atirado para matar os médicos que estavam diretamente envolvidos na morte de sua mulher. Mesmo duvidando de que a ficção se tornasse sua realidade naquele momento, abriu a porta com a esperança de chegar ao corredor e ver que era só mais um paciente desesperado por não estar sendo atendido da forma como pensa que deveria ser.

Isabelle, na maca, pensava em flores. Sempre gostou de flores e fazia delas seu único ponto canalizador de toda a calma necessária em momentos de aflição. Nos últimos tempos havia tido mais um motivo para manter a calma: a Drª Leonor. Quando a viu, sabia que poderia depositar confiança nela, mesmo que tivesse escutado sua mãe e seu pai cochicharem a respeito da falta de experiência da médica. Havia algo nela que lhe passava segurança, confiança, firmeza. A fala da médica era firme, mas era cheia de esperança. Ela deveria ser uma pessoa muito feliz. Muito cedo Isabelle aprendera que pessoas ranzinzas são pessoas infelizes e pessoas amigáveis são pessoas felizes. Aprendeu também que quanto mais demorado é o sorriso de uma pessoa, mais motivos para rir ela têm. Você demora pouco tempo para esquecer uma piada engraçada, por mais engraçada que seja. Porém, se você está feliz, jamais vai esquecer o motivo e sempre continuará rindo. Quando a Drª disse-lhe para ficar calma e não temer mal algum, com aquele lindo sorriso no rosto, Isabelle sabia que nada poderia transpor a barreira de proteção que a envolvia agora. Acalmou-se, virou-se de costas para a porta e recostou a cabeça no travesseiro para esperá-la.

Ao sair do quarto, Leonor tinha a sensação de que a ficção estava se tornando realidade. Na porta à sua frente, vira marcas de sangue. Marcas de mãos arrastadas pela parede quase completamente ensanguentada. Numa pintura violentamente formada pela abstração catastrófica com que as mãos dos quase-mortos desesperados tentavam se safar, Leonor via, sentia e respirava o desespero que beirava a loucura imposta por toda aquela cena absurdamente surreal. Conviveu e aprendeu a viver com a morte. Hoje deparara-se com a primeira que veio por suas mãos, mesmo que por tabela, mas nada do que ela pudesse imaginar, nem na pior das hipóteses, poderia ser ao menos 0,00001% do que ela imaginou.

Seu comando corporal impulsivo foi o de correr. Correr desesperadamente. Mas pra onde? À sua esquerda havia um grupo de pessoas que se devoravam como leões devorando sua caça. À direita havia um grupo de enfermeiras, médicos, pacientes, visitantes e policiais que corriam desesperadamente para seu rumo. Ao olhar mais para frente viu que havia uma porta entreaberta e, para sua surpresa, aparentemente não havia nada na sala. Não havia absolutamente nada que se pudesse temer naquela sala, com exceção da surpresa. Ao deparar-se com o absurdo que viu à sua frente só pensava em salvar Isabelle.

Rapidamente voltou à sala, como se quisesse não dar tempo aos desesperados que vinham em sua direção e na vã esperança de que eles estivessem cegos pelo desespero da salvação de suas vidas. Teve sorte. Um grupo de pessoas que corriam em desespero passou sem olhar pelo vidro da porta e, assim, sem poder vê-las dentro da sala. Àquela altura, Leonor estava pedindo encarecidamente à menina que depositasse toda a sua confiança nela, pois precisaria que ela seguisse todos os passos que lhe fossem designados. A menina, meio que sem entender e, apenas por concordar com o que lhe era pedido, balançou a cabeça em gesto positivo. Não esperava ver uma cena tão estarrecedora quanto a que vira há alguns meses quando viu sua cadelinha Brooke ser atropelada por um caminhão de lixo e ser separada ao meio pelos enormes pneus do caminhão. Leonor aprontou-se, pegou o que achava necessário, enrolou a menina em um dos lençóis que a cobriam e parou no tempo, ponderando e pensando em que momento seria mais propício para chegar a um acordo com suas pernas que não paravam de tremer. AGORA! Resolveu gritar para pôr para fora todo o impulso e medo que lhe comandavam as ações até o momento. Andou, com a menina enrolada e quase sufocada em seus braços, em direção à porta e quando pôs a mão esquerda na maçaneta e forçou-a para abri-la rapidamente, deparou-se com um homem que batera violentamente na porta, fazendo-a abrir completamente e jogando Leonor e a menina contra o chão.

Isabelle foi ao chão junto à sua médica e, sem entender o que acontecia, perguntou o que estava acontecendo. Leonor olhava profundamente para o homem que empurrara a porta. Ele fixara os olhos nela e, pelo visto, não pretendia tirar. Na verdade, com aquele olhar, ele pretendia mais que olhar. Leonor pretendia viver. Mais do que isso, Leonor pretendia viver e salvar a vida de uma criança em estado terminal. Pretendia dar uma morte digna à menina que aprendera a cuidar como se fosse de sua família. Hoje seria o dia que ela daria a pior notícia que havia dado como médica. Diria aos pais de Isabelle que a menina teria entre 2 e 3 meses de vida e precisaria muito que eles fossem fortes. Interessante, agora ela não precisava mais dizer e seria ela quem precisaria ser forte. As coisas sempre mudam de lugar e sempre mudarão. Mas, da forma que mudaram, nem o pior dos pessimistas esperava.

O homem continuava a olhar fixamente para Leonor que continuava tentando virar estátua. A diferença agora eram os passos arrastados somados aos grunhidos desesperados que o homem emitia na direção delas. Seu rosto estava totalmente desfigurado, havia pedaços de carne pendurados em seu rosto, seu crânio ensanguentado estava à mostra e uma lasca de sua barriga havia sido arrancada fazendo com que um chafariz de sangue jorrasse. AGORA! Dessa vez ela não poderia errar. Viu que os passos do agressor eram curtos e demorados, mas sentira que sua força era descomunal pelo modo com o qual sentiu a porta voltar contra si. A partir desse raciocínio rápido, que até ela mesma percebeu que não sabia de onde vinha, foi que Leonor bolou um plano rápido e eficaz para a fuga que salvaria duas vidas. Levantou-se com a menina nos braços, pediu-a que ficasse firme, falara pouco e baixo e pedira para a menina ficar quieta enquanto ela tomava conta da situação. O plano consistia em atrair o agressor até a maca que estava atravessada no meio do quarto e força-lo a ir para o canto onde ficava a janela, que estava aberta, e lá deixá-lo preso por alguns segundos até que elas pudessem escapar livremente.

O plano foi muito bem sucedido. O resultado foi bem diferente do que ela havia planejado, mas funcionou melhor do que ela havia previsto. O homem caminhou sedento em sua direção e, por duas vezes, raspou a mão sobre seu ombro sem machuca-la. Ela conseguiu arrastá-lo para onde queria e saiu com um movimento só para trás da maca e a empurrou até que ela batesse no tronco de seu agressor e o mantivesse preso à parede. Porém, o homem não estava na direção da parede e sim da janela. Leonor empurrou a maca com uma força que, novamente, ela não sabia de onde vinha. O homem foi jogado pela janela e desceu em queda livre do vigésimo quarto andar do hospital até parar no teto de um carro onde um homem qualquer esperava sua esposa para sair. Leonor não sabia quem era e, para falar a verdade, nem se importava com a consequência do ato que acabara de cometer, mas mudaria sua vida para sempre. A queda espalhou pedaços humanos por todo o teto do carro e pela rua, alvoroçando a população que estava à espreita do lado de fora do hospital, tentando entender o porquê daquela correria interna que já tomava proporções catastróficas.

Leonor escapou, acalmou Isabelle e se encaminhou, agora com mais calma, em direção à porta. Respirou fundo, precisava estar calma o suficiente para pôr a cabeça para fora e ver como estava o corredor. Isabelle perguntava se já poderia olhar e Leonor a mandava fazer silêncio. Ela obedecia. Ao pôr o rosto para fora, Leonor viu o corredor assemelhando-se a uma praça de guerra. À direita, onde havia o grupo dos que corriam em sua direção, havia somente corpos despedaçados jogados pelo chão e sangue. Muito sangue. Ao virar o rosto para sua esquerda, viu um homem lanchando as vísceras de um enfermeiro que costumava brincar com seu jeito corrido de trabalhar. Ver um conhecido morto era como se uma parte do resto dos seus dias estivesse morrendo. E, realmente estava.

O devorador não percebera a presença de Leonor quando esta saira e abandonara, talvez, o último local seguro na cidade inteira. Era um caminho sem volta, Leonor precisaria de astúcia e ‘sangue-frio’ para conseguir sobreviver na grande selva que se formara lá fora há exatos vinte minutos. Leonor escondeu-se na sala que vira e, na mesma visão, viu-se segura e salva das abomináveis criaturas que agora tanto temia. Nada sabia a respeito delas, porém as temia. Isabelle estava atônita, não conseguia entender o que se passava e seria melhor que não entendesse mesmo.

Leonor sentia-se mais segura em uma sala onde o vermelho não fosse o tom que predominasse na pintura. A partir do tom branco das paredes e do piso quase irrepreensivelmente limpo, Leonor conseguia inspirar um ar pacífico em meio ao estado de guerra que se via a partir do corredor às suas costas. Rapidamente fechou a porta do quarto e usou uma maca e um criado-mudo para selar a única passagem que facilitava à volta ao inferno. Andou de um lado para o outro como se isso a fizesse pensar mais rápido e mais eficientemente. Sobreviver! Sobreviver! Repetia para si mesma. Por uma fração de segundos viu-se em estado de loucura, queria acordar daquele pesadelo absurdo no qual estava inserida. Lembrou-se que cada quarto duplo daquele hospital, localizado em área nobre da cidade, possuía um banheiro espaçoso e bem equipado com alguns kits de primeiros socorros. Sabia que, mesmo que ainda não precisasse do tal kit, precisaria em breve e esperava em todos os santos que ainda acreditava que não fosse precisar para tratar-se a si mesma e sim para salvar outra vida, como tantas as outras que já salvara. Decidiu esvaziar as gavetas do criado-mudo que havia usado para bloquear a porta do inferno na busca por mais alguma coisa que fosse precisar. Só encontrou revistas e jornais. Virou-se para trás e decidiu procurar no outro criado-mudo, que ficava próximo à grande janela que mostrava a vista da tumultuada cidade, algo que pudesse ajudá-la a ter sucesso em uma possível fuga. Novamente, não encontrou nada, com exceção de algumas mudas de roupa que haviam sido deixadas ali. Foi até o banheiro e chamou Isabelle para que a menina sentisse que estava tudo bem, convidou-a a brincar de encontrar equipamentos de primeiros socorros. O jogo era simples: quem encontrasse mais, venceria. Isabelle animou-se e saiu à busca em todos os possíveis locais do quarto. Não eram muitos, mas ela teria como divertir-se. Quando Isabelle resolveu procurar nos armários do banheiro, o barulho da brincadeira chamou a atenção do homem que lanchava seu suculento pedaço de carne humana no corredor do hospital. Leonor arrependeu-se de tê-la chamado para brincar e pediu-a que mantivesse o silêncio, pois fazia parte da brincadeira ser somente as duas a competir.

Enquanto explicava as novas regras à Isabelle, virada de costas para a porta, via as feições da menina sofrerem alterações bruscas que variavam da aceitação dos novos termos a um temor sem precedentes. Ao notar a segunda feição, Leonor pediu para que Isabelle não levasse tanto a sério e a pediu desculpas se tinha falado tão duramente. Isabelle estava em choque e não conseguia falar mais nada, só mantinha os olhos fixos na janela da porta e consentia balançando a cabeça com um sinal de aceitação para Leonor. Leonor se sentia culpada nesse momento e tentava de todas as formas ver um novo sorriso no rosto da menina que não conseguia fazer mais nada a não ser chorar estática e com o olhar fixo na janela. Quando Leonor percebera que o choro não passava, resolveu encostar-se à menina e, cheia de arrependimento, encostar a cabeça em seu ombro para acalmá-la. Quando finalmente pensou tê-la acalmado ouviu um sussurro em seu ouvido: SOCORRO! Rapidamente Leonor virou-se e viu que o homem que devorava corpos ao chão há alguns minutos estava sedento olhando-as pela janela. Arrastou Isabelle dali e trancou-a no banheiro e, mais uma vez, prometeu que tudo ficaria bem. Planejou uma maneira de se armar naquele quarto que fora construído para a luta, porém uma luta desarmada e sem tendências à violência. Não conseguia pensar em nada e o homem continuava forçando a entrada. Finalmente quebrou a janela com uma cabeçada que teria ferido qualquer ser humano normal e deixá-lo desacordado por alguns bons minutos.

O homem tinha agora um enorme corte na testa e mesmo assim continuava forçando a porta com toda a sua força. Neste momento, o homem conseguiu inclinar-se para passar pelo vidro quebrado da porta. Havia muitas pontas restantes do vidro que ele havia quebrado, porém o homem parecia não se importar ou o que era mais preocupante: parecia não sentir. Suas mãos, ao forçar a elevação de seu corpo pela janela, tinham sido atravessadas pelo espesso vidro que protegia a janela, mas o homem parecia estar dormente e continuava a forçar a entrada. Seus braços também sangravam bastante pelos cortes recebidos e o homem continuava com a mesma gana de sempre. Estava com a barriga presa no grande pedaço de vidro que já lhe havia flagelado por cinco ou mais vezes e continuava a forçar a entrada. A porta estava totalmente ensangüentada. Leonor ouvira um estalo, parecia um tiro. Como, se todos os presentes ali estavam mortos ou transformados em máquinas de matar? Aguardou por alguns segundos tapando sua própria boca na tentativa de não soltar o grito de pavor que estava entalado em sua garganta e ouviu passos frenéticos vindos do corredor. Ouviu uma conversa vinda do rádio de alguém que estava lá fora:

- Afirmativo, Senhor. O pior aconteceu. Muitas vítimas, muitas vítimas. Carnificina.

“Pausa”.

- O Senhor tem certeza, Senhor?

“Pausa”.

- Sim, Senhor. Perdoe-me a insolência. As ordens serão cumpridas.

- Atenção, homens, código 6. Repito: CÓDIGO 6.

“Pausa”.

- Evacuem o prédio o mais rápido possível, isolem a área. Atirem para matar em qualquer um que tenha resquícios de sangue pelo corpo e isolem a área em um raio de 5km. Temos 15 minutos. Repito: EVACUEM O PRÉDIO. ATIREM PARA MATAR EM QUEM ESTIVER ENSANGUENTADO E ISOLEM A ÁREA. 15 MINUTOS.

Os passos continuaram apressados, porém se afastavam rapidamente e seguiam o lado perigoso do corredor. Leonor só pensara em sair dali. Ouvia tiros. Porém precisava encontrar roupas limpas para poder sair do prédio em segurança. O tempo corria e tudo o que conseguira ver era desespero. Mais tiros ao longe. Abriu a porta do banheiro e viu Isabelle quietinha, como pedira. Pediu-a que esquecesse o que tinha visto, pois precisava que ela fosse mais forte do que nunca para que elas saíssem vivas dali. Isabelle concordou e aceitou trocar de roupa, mesmo que não tivesse suja de sangue. Leonor desbloqueou a porta afastando a maca e o criado-mudo e abriu-a. Agora, o corpo do homem que tentara atravessar a janela, estava partido ao meio, suas vísceras estavam espalhadas pelo chão, e suas pernas estavam em frente à porta que elas iam passar. Isabelle esboçou um grito desesperado e tentou sair dali depressa, acidentalmente tocando a porta ensangüentada com as costas, mas foi impedida pela valente Drª. Leonor que passara de médica à heroína em algumas horas. Conhecia o hospital muito bem, porém, só conhecia as partes que são necessárias conhecer quando se trabalha de médica. Resolveu repetir tudo o que vira em filmes: os elevadores são os primeiros a falhar, portanto seria indicado descer pelas escadas. O caminho estava escuro e estranhamente “limpo”. Havia muito sangue, porém não havia cadáveres. A aflição aumentava a cada deslize no chão ensangüentado. Desceram cuidadosamente até chegar ao térreo e ver que uma força policial que nunca vira antes estava selecionando as pessoas que poderiam passar e atirando para matar nas outras conforme designado na ordem que escutara no rádio do outro policial. Viu alguns companheiros de trabalho serem brutalmente assassinados na frente de todos por pessoas da lei, somente porque estavam ensangüentados. Afinal de contas, estamos ou não estamos em um local onde o sangue “faz o mundo girar”? Perguntou-se com ênfase, a médica. Chorou de alívio, chorou de medo e chorou de emoção ao ver que havia salvado uma vida que seus colegas e até ela mesma havia condenado. Salvou Isabelle, salvou a si mesma. Respirava de alívio quando foi abordada por um oficial da lei que bruscamente a separou da menina que mostrava claros sinais de abatimento e cansaço.

Gritou desesperadamente que não podiam separá-la da menina, pois era a médica dela e ela estava bastante debilitada e precisaria ser medicada. Outro policial veio até seu encontro e a afastou dizendo que tudo ia ficar bem, que ela estava a salvo e que não precisaria temer mal algum, pois o perigo estava sendo devidamente eliminado. A sinfonia de guerra continuava e o som dos tiros ecoavam em seus ouvidos como o som de mil trombetas. A ela, àquela altura, pouco importava o que era o bem e o mal, só importava o fato de que estavam tirando de suas mãos a responsabilidade por uma vida que acabara de salvar e isso era totalmente injusto. Reparou bem em Isabelle como se fosse a última vez que a via e viu que a parte de trás de sua roupa estava banhada de sangue. Gritou novamente, gritou até perder o pouco de força que ainda lhe restava e viu, com os olhos marejados, um oficial pôr o cano de uma metralhadora assustadora e letal à cabeça de Isabelle, que olhava fixamente para os olhos de Leonor e suplicava ajuda. Conseguiu se soltar do policial que não parava de dizer-lhe que estava tudo bem e correu na direção de Isabelle e seu possível algoz no intuito de fazer-lhe parar o que quer que fosse fazer. Chegou tarde.

Viu a menina Isabelle ser vencida numa luta que não precisara travar. Viu a menina Isabelle ser alvejada com um tiro à queima-roupa bem a sua frente e viu tudo o que acreditou se esvair com o eco do tiro fatal. Ajoelhou-se e chorou. Novamente chorou. Chorou por não mais ter fé, chorou por não entender. Chorou por viver. Nunca havia percebido quão agradável era o aroma das rosas que havia na entrada do hospital. Deitou-se próximo à Isabelle e viu que seu olhar estava fixo, na direção das rosas. Olhou-as e viu que elas refletiam o rosto e o sorriso de Isabelle.

Alerta contra epidemia. Código 6: Ativado.

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